domingo, 25 de setembro de 2011

ANALISTA DE RH: AMPLIARH

                      Vale a pena conferir o curso que a Ampliarh esta oferecendo para os profissionais e futuros profissionais da área de Recursos Humanos, para aqueles que desejam ter um futuro promissor, indico por experiência própria.O curso é completo, dividido em 3 módulos, e ministrados por dois profissionais experientes na área, que transformam a teoria e a pratica em momentos agradáveis em sala de aula.
Além de tudo isso você sai com um curso completo totalmente voltado para pratica profissional, e muito bem visto no mercado de trabalho: Analista de RH, ferramenta fundamental para um mercado competitivo e que a cada dia pede mais conhecimento e inovação dos profissionais.
Para terminar deixo meus Parabéns aos Professores, Amaro Joaquim e Rafaela Sampanho, que se tornaram mais que multiplicadores, também amigos.
Esse eu recomendo!!!!!!!!!!

domingo, 18 de setembro de 2011

Objetivo Profissional

Objetivo Profissional

O currículo é o seu primeiro contato com os empregadores, por isso, você tem que indicar qual é o seu perfil profissional logo no começo, abaixo dos dados pessoais, para que decidam se está de acordo com o que procuram para a empresa. Como eles recebem muitos currículos para uma vaga de emprego anunciada, quanto mais bem dispostas as informações no seu currículo, maior será o número de interessados por ele.

Para ter mais chances de sucesso nos processos seletivos, você precisa elaborar um currículo com o objetivo profissional bem definido e mostrar aos recrutadores que tem foco e plano de carreira traçados. Ou seja, é necessário deixar claro qual é o cargo que pretende ocupar, ou em qual área gostaria de trabalhar.
O objetivo profissional deve ser curto e direto, mostrando claramente qual cargo ou área você quer ocupar dentro da empresa. Seja específico, evite escrever um objetivo profissional genérico, que não deixe claro o que você quer. Descreva o seu objetivo profissional em uma linha, de forma sucinta.
Caso seja o seu primeiro emprego e você não tenha experiência profissional, informe em qual área gostaria de trabalhar e destaque no seu currículo cursos que tenha feito e quais as suas habilidades comprovadas para chamar a atenção do recrutador.

Mais de um currículo, mais de um objetivo profissional

É recomendável que você faça um currículo direcionado para cada vaga de emprego que pretende se candidatar. Descreva o seu objetivo profissional de acordo com o cargo que você quer e destaque as experiências que mais se enquadram aos requisitos da vaga. Ter um currículo focado aumenta as chances de chamar a atenção do recrutador, pois ele vai encontrar o que está procurando no seu currículo.
O objetivo profissional é importante para mostrar qual o foco do seu currículo, é a porta de entrada para o recrutador analisar se as suas experiências, conhecimento e formação estão de acordo com o que ele precisa. Portanto, seja objetivo e saiba descrever de forma direta qual é o seu foco profissional e qual o seu plano de carreira.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Treinamento em habilidades sociais

Nas últimas décadas, um corpo consistente de teóricos vem produzindo conhecimento e pesquisa sobre as habilidades sociais. Habilidade Social (HS) é a denominação dada às diferentes classes de comportamentos sociais disponíveis no repertório de uma pessoa, que contribuem para a qualidade e a efetividade das interações que ela estabelece com as outras pessoas. Tais habilidades dizem respeito a comportamentos necessários a uma relação interpessoal bem-sucedida, conforme parâmetros típicos de um determinado contexto e cultura.
Segundo Del Prette e Del Prette (2001), as habilidades sociais envolvem desempenho social competente, sendo que este pode ser prejudicado por ansiedade, crenças errôneas e uma avaliação equivocada do ambiente.
As pessoas socialmente hábeis (ou com competência social) tendem a apresentar relações pessoais e profissionais mais produtivas, satisfatórias e duradouras, além de bem-estar físico e mental e bom funcionamento psicológico (Del Prette e Del Prette, 2004). De acordo com Goleman (2001), pessoas que se destacam no ambiente corporativo possuem competência social acima da média. Para alguns pesquisadores, terapeutas socialmente aptos produzem melhores resultados terapêuticos, independentemente de sua abordagem.
Por outro lado, déficits em habilidades sociais geram dificuldades e conflitos interpessoais, pior qualidade de vida e diversos problemas psicológicos. Déficits em habilidades sociais estão presentes em patologias como fobia social, síndrome de Asperger, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno invasivo, transtorno do humor (como depressão e transtorno bipolar), etc. Logo, o treinamento em habilidades sociais pode ser empregado com pacientes portadores dos problemas supracitados.
Cabe ressaltar que o treinamento em habilidades sociais não é importante apenas para pessoas portadoras de grandes déficits. Este também pode ser útil para pessoas que desejam melhorar as suas habilidades sociais em função de demandas pessoais ou profissionais. Quanto maior o desenvolvimento profissional e pessoal de uma pessoa, mais ela precisará interagir com os outros, necessitando assim de um repertório social bem-desenvolvido e de habilidades sociais, como a assertividade, empatia, comunicação verbal e não verbal, etc.As habilidades sociais envolvem desempenho social competente, sendo que este pode ser prejudicado pela ansiedade.
Há uma série de classificações para as habilidades sociais, como as de Galassi e Galassi, 1977; Furnham e Henderson, 1984; Gay e cols, 1975; Liberman e cols, 1977; Rinn e Markle, 1979; Michelson e cols, 1986, Del Prette e Del Prette, 2001, 2004, Caballo (2003), entre outros. As dimensões mais comumente aceitas incluem comportamentos como iniciar, manter e encerrar conversações; fazer e responder perguntas; falar em público; expressar amor, agrado e afeto; expressar sentimento positivo; ser empático; defender próprios direitos; pedir favores; recusar pedidos; aceitar elogios; expressar opiniões pessoais, até mesmo discordantes; expressar incômodo, desagrado ou enfado; desculpar-se ou admitir ignorância; pedir mudança de comportamento do outro e enfrentar críticas; ser empático com os outros; refletir sentimentos e expressar apoio; solicitar e fornecer feedback positivo e negativo, etc.
Fragmentos do artigo de:Por Mônica Portella e Veruska Santos
Site:http://psiquecienciaevida.uol.com.br/

terça-feira, 31 de maio de 2011

Estresse nas organizações de trabalho

Partindo do pressuposto de que estamos em um momento de mudança no mundo do trabalho, a globalização, o redimensionamento do quadro de empregados das organizações, a modernidade e os avanços da tecnologia impõe uma nova postura do sujeito que precisa estar atento as várias cobranças que surgem, não deixando a desejar a obtenção de produtividade, estes são alguns fatores contribuintes para a ontogênese do estresse emocional. Concordamos com Zanelli ( 2010, p 19 ) “A sociedade pós industrial, em suas demandas por constantes adaptações sociais, exige reações do indivíduo capazes de prejudicar a sua racionalidade e igualmente minar a saúde daqueles que têm dificuldades de enfrentar as pressões.”(ZANELLI 2010, p 19 )
 Este fato acontece numa via de mão dupla tanto os funcionários como a organização sofre os efeitos do estresse ocupacional, um estudo realizado por pesquisadores americanos Langlieb e Kahn, em 2005 comprovam que a empresa perde com a ocorrência da patologia tendo como conseqüência:o aumento do absenteísmo, presentéismo, queda de produtividade e doenças físicas mentais. Sem falar nos danos a vida do sujeito,cansaço intenso,irritabilidade,distúrbios de sono e do apetite,hipersensibilidade emotiva são só alguns dos sintomas que cercam o sujeito vitima do estresse ocupacional.O que devemos fazer?Quais são as intervenções adotadas por nossas empresas?                                                                                  

ZANELLI,J. Estresse nas organizações de trabalho 2010, p 19
Viviane Vasconcelos

segunda-feira, 23 de maio de 2011

INDICADORES, MENSURAÇÃO E MÉTRICAS EM RH


INDICADORES, MENSURAÇÃO E MÉTRICAS EM RH
Marcelo de Elias
www.marcelodeelias.com
O RH deve aprimorar cada vez mais as ferramentas que tenham grande impacto no desempenho dos negócios por meio dos funcionários e que sejam capazes de medir o resultado final. É imprescindível que se mostre o retorno dos projetos de gestão de pessoas.
Esse é um dos primeiros passos para o RH ser estratégico.Quando o RH põe o foco nos resultados mensuráveis e os apresenta, ganha a confiança das pessoas e dos gestores da empresa, já que estará fazendo-os enxergar que se trata de uma área profissional e que se preocupa com cada centavo investido.
Mostrar resultados requer vontade e capacidade de buscar os indicadores que demonstram que as ações foram eficazes. Isso vai além de avaliar se os processos internos de RH são eficientes, como medir a satisfação das pessoas com um treinamento ou com um processo seletivo. Cabe à área avaliar, de preferência numericamente (principalmente se forem relacionados aos resultados monetários), o impacto de seus processos. Quem não domina os números não domina a empresa.
Quando não mede resultados, os investimentos em pessoas passam a ser vistos como despesas. Para isso a área deve habituar-se a monitorar e medir os resultados de suas ações de desenvolvimento, seleção, programas, projetos, etc. Se não se preocupar em demonstrar o valor (resultados) de suas ações, não pode reclamar de que ninguém dá valor ao RH.
Mas além de medir o resultado de suas ações, é necessário também mensurar a eficiência de seus processos. O RH só será capaz de entregar resultados se souber por que seus processos dão certos ou não. Monitorar, através da mensuração, é essencial para o alcance dos objetivos.
Existem pelo menos três bons motivos para a mensuração:
1) Levantar informações precisas para diagnosticar os problemas e oportunidades;
2) Avaliar objetivamente os resultados das ações de RH;
3) Fazer o marketing do RH, apresentando a agregação de valor de suas principais atividades.
Mas nem todo número dá ao RH a mesma condição de sucesso. Para os executivos da empresa, a linguagem mais fácil é a financeira. Por exemplo, em vez de mostrar a um gerente que o número de absenteísmo de seu departamento é de 3%, por que não converter esse número em dinheiro? Será mais impactante, e mais facilmente entendido, deixar claro que em um determinado período aquele departamento perdeu R$ 5.000,00 com funcionários que faltaram ao trabalho. O mesmo se dá se trocarmos os tradicionais indicadores de RH como turnover e índice de acidentes por valores monetários.
O problema seria a falta de uma metodologia capaz de mensurar os benefícios da boa gestão de pessoas para as empresas? É um erro acreditar que a boa gestão de recursos humanos é de mensuração quase impossível. Sabe-se que é trabalhoso e requer bastante envolvimento, mas não é tão difícil a ponto de justificar a sua não utilização.
Vale a pena medir o impacto das ações de RH ao negócio. Um bom exemplo desse impacto na rentabilidade das companhias em que a área de recursos humanos tem cumprido o seu papel pode ser observado na pesquisa do guia das revistas Exame e VOCÊ S/A, ambas da editora Abril, junto às 150 melhores empresas do Brasil para trabalhar. Nelas, para cada 100 reais aplicados pelo acionista, obtém-se 18 de retorno. Já entre as 500 Melhores e Maiores, o retorno é de 11 reais.
Outra pesquisa, da consultoria Hay Group, feita com 185 empresas, mostra que as 35 com melhores resultados de clima organizacional tiveram margem líquida 38% superior às demais e rentabilidade sobre patrimônio líquido 25% maior. Em outras palavras, o bom ambiente de trabalho reflete diretamente no balanço financeiro das empresas.
Ainda não é tão comum, mas se pode usar a metodologia de mensuração estratégica das empresas, o Balanced Scorecard (BSC), no RH. É uma boa forma de avaliar a satisfação e o impacto de suas ações junto a seus clientes internos, a eficiência de seus processos (seleção, treinamento, comunicação, etc), o nível de aprendizado e crescimento da equipe de RH e os resultados financeiros de seus principais projetos, processos e programas.
E por que muitos profissionais da área resistem à medição?
Provavelmente em primeiro lugar pela falta de formação. A maioria das pessoas de RH é oriunda de cursos fortemente ligados às ciências humanas e pouco orientados para a avaliação de resultados
A falta de valorização à medição também é um forte motivo, já que poucos entenderam essa necessidade.
A escassa visão sistêmica e o pouco entendimento da estratégia da empresa também são fatores que podem explicar distanciamento.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que fazer – e o que não fazer – no primeiro dia no novo emprego

Como se comportar no primeiro dia de trabalho

Você já passou pela análise do currículo, dinâmica em grupo, testes de conhecimento e psicológico, além da entrevista com o RH (Recursos Humanos), antes de, enfim, ser contratado. Pensa que a avaliação terminou por aí? Não, o primeiro dia no novo emprego também será muito importante para o seu sucesso ou não na empresa.

De acordo com a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Gisele Andriotti, o primeiro dia no novo emprego deve ser utilizado para mostrar interesse. De acordo com ela, neste dia, o líder estará observando a postura do profissional.

“O líder observará como a pessoa se relaciona com a equipe e se ela identifica-se com os valores da empresa (…) A pessoa tem de se mostrar interessada, buscar informações, perguntar e ser proativa”, explica a consultora.

Conquiste os colegas

Além do líder, o profissional deve se preocupar em agradar os colegas. Dessa forma, ser simpático e tentar se entrosar – porém, sem ser invasivo – é essencial.

É interessante também, diz ela, ir almoçar com os colegas neste dia e tentar saber um pouco como as coisas funcionam na empresa. “Geralmente, as pessoas costumam convidar o novo colega para o almoço, contudo, se isso não acontecer, a pessoa deve perguntar onde as pessoas costumam almoçar para tentar se enturmar”.

Se houver entrosamento e abertura, mais tarde é possível ainda adicionar os novos colegas nas redes sociais.

O que não fazer?

Se mostrar interesse e entrosar-se com a equipe conta pontos positivos para o novo funcionário, algumas atitudes devem ser evitadas no primeiro dia de trabalho. Abaixo, alguns exemplos:

Não se atrase. Procure chegar com pelo menos cinco minutos de antecedência, já que atrasos podem passar uma imagem negativa;

Não fale mal da antiga empresa e de antigos colegas. As pessoas da nova empresa podem pensar que você fará o mesmo com elas;

Não chame atenção com a vestimenta. Se não sabe como as pessoas costumam se vestir, opte por peças neutras e sóbrias.

Não fique nervoso. Apesar de ser difícil, tente manter a calma. Para ajudar, informe-se ao máximo sobre a empresa antes do primeiro dia.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ética nas lideranças: a busca da postura assertiva

Ocupantes de cargos que possuem ascendência sobre um grande número de pessoas, órgãos que têm como função disseminar informações para o grande público, ou enfim, quaisquer canais que se prestem a atuar como formadores de opinião no Brasil estão precisando introduzir, de forma concreta e permanente, métodos precisos de pesquisa e coleta de dados antes de, simplesmente, levantar discussões polêmicas e inócuas, sem nenhum fundamento científico, que só servem para conturbar os ambientes onde se instalem.Sente-se, de uma maneira geral, a falta de exposições claras, honestas e, o que é mais importante, isentas, por ocasião da discussão de questões relevantes. Antes de polemizar sobre fatos que irão interferir de alguma maneira na vida das pessoas, há que se considerar a importância de apresentar um histórico real e comprovável, e explorar todos os seus aspectos de forma imparcial, permitindo que as pessoas concluam por si mesmas. Essa é a postura que está faltando para a ética na disseminação de notícias, no exercício das lideranças ou na abordagem de uma discussão, tanto nos assuntos do cotidiano quanto nos grandes temas que atingem à cidadania de toda a população.
Existe uma frase já consagrada dentro dos meios empresariais, com o advento dos programas de qualidade, que preconiza que "dados convencem, meras opiniões confundem". Observando-se a gama de informações geradas em torno de temas de grande vulto - como tem sido, por exemplo, o caso dos alimentos transgênicos – percebe-se que um tempo excessivamente longo de discussões por todos os meios de comunicação não foram suficientes para que se chegasse a conclusão alguma, prestando-se tão somente a confundir cada vez mais aqueles que tentam entender o que está acontecendo. Tudo porque as pessoas envolvidas nesses embates não têm a menor preocupação em buscar as origens dos fatos ou, pelo menos, conhecer-lhes o histórico - baseando-se em argumentos científicos - para acrescentar elementos confiáveis e fundamentar suas posições.
Com isso acabam fazendo com que questões imprescindíveis para a nação, que mereceriam toda uma análise consciente e madura de prós e contras - balizada em circunstâncias reais e insofismáveis - tenham subtraído todo o seu caráter de seriedade e credibilidade, e se comparem a outras de somenos importância, que infestam o nosso cotidiano de "disse-me-disses". Perdemos todos excelentes oportunidades de aprendizagem transformando discussões, que poderiam ser mantidas em altíssimo nível, em algo muito próximo de "fofocas" ou "futricas de comadres", como as que populam diariamente pela mídia sensacionalista, ou em pouco diferindo destas.
Todavia sabemos que, por mais fundamentados que estejam os argumentos que se apresente, sempre haverá o impasse das convicções pessoais, muitas vezes até com raízes em "lógicas" e idealismos honestos, porém tendenciosos. O ser humano está permanentemente sujeito a construir suas opiniões de forma nem sempre norteada pelo estudo pessoal aprofundado e uma pesquisa prévia dos fatos. A necessidade do homem de se integrar, de encontrar uma identidade de pensamento com outrem e, mais do que tudo, de ser aceito no seio da comunidade a que pertence - ou que escolheu para pertencer - faz com que ele, na maioria das vezes, escolha adotar uma opinião já formada desse grupo do que desenvolver a sua própria. São as chamadas "correntes ideológicas". É extremamente mais cômodo levantar uma bandeira que já tem mastro do que ter que construir-lhe uma sustentação, e ainda ter que provar que ela é segura.
Maslow fundamenta muito bem essa questão na sua tão difundida "Teoria das Necessidades Humanas", e a Carl Marx atribui-se uma famosa frase em seu leito de morte quando teria dito: "Eu não sou Marxista!, deixando patente a sua decepção com o produto em que se transformara a sua concessão ideológica do regime socialista na mão dos seus pretensos seguidores.
A verdade - conhecida por qualquer psicólogo - é que a lógica coletiva não reproduz necessariamente a lógica individual, às vezes até se contrapondo a ela, numa espécie de autofagia individual por agregação pois simplesmente os indivíduos abrem mão de sua linha de raciocínio em prol de outra que passa a existir a partir da fusão de suas idéias, num processo sinérgico, mas não necessariamente consensual.
É muito mais comum, nós o sabemos bem, ver as pessoas sendo levadas mais por essa "lógica de massa" do que por um posição consciente, resultante de um processo analítico racional. Os chamados "líderes carismáticos" são pessoas que ocuparam tal posição de destaque na maioria das vezes porque tiveram a coragem de afirmar suas posições mesmo sem um respaldo anterior, e estes não raramente são levados, eles mesmos, por estados emocionais exacerbados e totalmente desprovidos de análise detalhada de todas os aspectos da questão, além de critérios, equilíbrio e, principalmente, imparcialidade.
Algumas das figuras bem conhecidas no nosso meio político - e que se transformaram em ícones oposicionista - são pessoas que se colocam efetivamente contrárias a tudo o que o governo tenta implementar, independente do que venha a resultar, numa postura típica do "hay gobierno, soy contra", e preferindo, ao invés de buscar elementos factuais nos seus arrazoados, partir para violentos "protestos de indignação". Suas famas fizeram-se em cima de posições rígidas e sobre uma tradição de "peitar" as "decisões arbitrárias das classes dominantes".
Esta fama também é um forte componente alimentador de suas vaidades pois, uma vez consagrados como líderes de oposição, é preciso que haja constantemente uma grande decisão a que se opor para afirmar essa imagem e, assim, preservar o respeito de seus liderados e manter seu poder e ascendência através de um incontestável "histórico de lutas". A regra é: quando não aparece nenhuma questão suficientemente relevante ou digna de se contrariar, cria-se uma, ou esse líder pode cair no ostracismo e seu prestígio entrar em baixa.
Daí se entende porque da permanente evidência na mídia de algum "profeta do caos", mesmo quando todos os indicadores econômicos, políticos e sociais mostrem-se em linha ascendente de forma mensurável e inequívoca. A afirmativa de que a defesa de um argumento de qualquer natureza temática, seja de aprovação ou de repúdio, da situação ou da oposição, tem, como quesito indispensável, bom-senso e compromisso com a verdade, não passa para eles de retórica nas tribunas e palanques: o que prevalece aqui são os interesses pessoais disfarçados de altruísticas defesas da causa pública. Para estes não faltarão discursos de "fraude nas pesquisas", "manipulação de dados", "sonegação de informação", e tudo o mais que puderem levar à público para desempenhar seus papéis, utilizando a seu favor a máxima de que "para quem não acredita, nenhum argumento é suficiente, e para quem acredita, nenhum argumento é necessário".
O fator negativo é que, por ter à sua volta toda um séquito de "seguidores" que há muito já abdicaram de suas prerrogativas de pensar para simplesmente se deixar guiar por seu líder, seus discursos inflamados se transformam em perigosas ameaças à ordem e à sobrevivência das instituições legais constituidas, pois saem atropelando tudo o que se lhes opõe, antes mesmo de formar juízo sobre uma proposta que seria mais adequada para substituir aquilo que querem derrubar.
Ficamos todos, de uma forma ou de outra, à mercê de tais impulsos: de quem tem a maior força, de quem detém o maior poder de convencimento, e/ou de quem tem a maior ascendência sobre o coletivo, e isso nem sempre recai sobre os mais equilibrados. Dir-se-ia até que é muito mais comum recair sobre os mais exaltados, naqueles que têm no equilíbrio sua última preocupação na hora de contestar, posto que excessos emocionais se prestam como poderosos instrumentos de manobra de massa. Tais pessoas, quando em posição de ascendência, fazem uso da emoção como uma grande aliada para "mexer com os brios" dos seus adeptos, capaz de levá-los de uma explosão instantânea ao fanatismo ideológico e permanente que não conhece limites.
É na exaltação inflamada que tais líderes buscam a garantia de um melhor resultado, produzindo um maior impacto sobre seus liderados e sobre aqueles que não têm uma posição pessoal definida, o que, infelizmente, é a maioria. A prova disso é que personalidades doentias, das quais a política internacional nos tem dado muitos exemplos, conseguem sobrepujar valores históricos de nações inteiras e impor suas crenças e ambições radicais - sejam de domínio ou até de auto-destruição - aos que os cercam. Nisto, acredita-se, reside o seu "magnetismo pessoal" ou a característica de "líder carismático" . Na verdade sua maior qualidade é a coragem de ousar, mesmo quando defende o caos, pois o motivo real mesmo fica por conta da ignorância e comodismo dos que lhe delegaram a prerrogativa de pensar e decidir por eles.
Líderes assertivos - e isso implica em qualidades como transparência, imparcialidade, equilíbrio, convicção e firmeza - ainda são bastante raros. Mas a cada dia a história nos ensina - ainda que a duras penas - que a repetição de erros tem um preço social demasiadamente elevado, e percebe-se nitidamente a evolução da mentalidade cívica e da consciência política no cidadão comum, que está se tornando mais exigente na escolha dos que deverão conduzir os seus destinos, o que já não era sem tempo.
FONTE: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/3282/etica-nas-liderancas-a-busca-da-postura-assertiva.html

terça-feira, 22 de março de 2011

Seja bem sucedido numa dinâmica de grupo.




Cada vez mais freqüente nos processos de seleção de candidatos, a dinâmica de grupo não é tão preocupante quanto parece. O grande segredo para obter resultados positivos é estar calmo, passar segurança e ficar atento às atividades propostas.

O pensamento tem de ser otimista, afinal, você já chegou numa etapa avançada da seleção, o seu currículo foi escolhido e agora é preciso ter atitudes compatíveis com a vaga para mostrar que está apto a preenchê-la. Nessa hora, não adianta tentar ser o que não é ou querer adivinhar o que o selecionador está buscando. Seja autêntico.

A especialista em RH Glaucia Santos, supervisora da Consultoria VirtualdaCatho Online, explica que a dinâmica de grupo é uma etapa diferenciada do processo, pois consegue colher do candidato mais informações pessoais e comportamentais - como criatividade, proatividade, raciocínio lógico, integração com o grupo, comunicação verbal e não verbal.

Glaucia destaca que alguns cuidados precisam ser tomados durante a seleção."É importante que o candidato procure passar uma imagem positiva. Fale corretamente, responda aos questionamentos de modo completo, interaja com o grupo e seja flexível a possíveis idéias distintas", aconselha a consultora.

Algumas atitudes podem ser determinantes para o fracasso do processo. Demonstrar preconceito ou dificuldades de trabalhar em grupo é, segundo Glaucia, uma falha muito perigosa e pode levar à eliminação."Esse tipo de comportamento é visto de modo bastante negativo pelos selecionadores", confirma.


COMO AGIR?

A consultora garante que algumas atitudes são muito apreciadas e observadas pelos selecionadores durante o processo."Saber ouvir; responder de modo direto às perguntas que são feitas; saber defender idéias sem parecer autoritário; demonstrar proatividade. Em muitos casos, essas atitudes podem ser determinantes para que um profissional continue ou não no processo seletivo."

Para Glaucia, é muito importante demonstrar comprometimento com as tarefas sugeridas e mostrar-se ativo durante a realização. Elogiar a idéia de um outro candidato ou concordar com opiniões sobre como desempenhar a tarefa são totalmente aceitáveis."O candidato precisa pensar que ele está mostrando características pessoais que podem ou não estar adequadas ao perfil desejado pela empresa. Por isso, não deve se preocupar em eliminar os concorrentes", alerta.

A consultora ressalta ainda que o ideal é pensar na própria atuação, mas nunca deixando de observar tudo que acontece em volta."Não adianta ser assertivo em suas colocações se não souber ouvir o que os concorrentes têm a falar. Muitas vezes é possível aprender e melhorar seu rendimento com as informações trazidas pelo grupo. Por isso, saber ouvir é fundamental", afirma.


DE OLHO NAS DICAS



  • Cuidado em falar demais ou parecer muito tímido – prefira o meio termo



  • Seja participativo, mas sem arrogância



  • Não queira competir



  • Preste atenção nos detalhes



  • Seja firme em suas afirmações e passe credibilidade



  • Fonte:Jornal Carreira & Sucesso - 343ª Edição

    Você faz seu marketing pessoal?



    Nessa concorrência acirrada no mundo corporativo, umas das ferramentas mais importantes para você se destacar em uma determinada profissão é fazer marketing pessoal, que pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interpessoais e profissionais, de características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros.

    Antigamente o marketing pessoal era um instrumento político, falso, visando apenas uma conquista específica, mas hoje em dia é uma forma de revalorização da capacidade e competências do homem.

    Muitas pessoas competentes e com varias habilidades, às vezes passam uma imagem contraria, pois não tem habilidade nenhuma para fazer seu marketing pessoal e por isso ficam de fora do mercado de trabalho. As pessoas tem que saber que você existi, principalmente os headhunters(caça-talentos) sendo que de uma forma positiva, pelas suas qualidades, habilidades e competências e não ser notado desnecessariamente e por suas “aparições” tolas pois é péssimo, uma vez que será lembrado, com freqüência, que não é um bom profissional.

    Algumas dicas para trabalhar seu Marketing pessoal:

    1. Você deve ter liderança, desenvolvendo assim habilidades de influenciar pessoas e ser um formador de opinião.

    2. Deve transmitir confiança aos seus chefes e companheiros de trabalho. Deve ser a pessoa que todos sabem que se algo precisa ser bem feito, tem que ser feito por você.

    3. Precisa saber o que está fazendo e porque está fazendo. Fuja de fazer apenas algo que mandam fazer, sem saber do que se trata. Diferencie-se, torne-se um especialista em suas atividades e o motivo para a execução delas.

    4. Saiba trabalhar em equipe e administrar conflitos. Mesmo que você tenha mais habilidades em determinadas atividades, colabore para o desenvolvimento de seus colegas de trabalho. Afinal, uma equipe coesa produz mais, melhor e com maior satisfação.

    5. Saiba valorizar seu trabalho e apresente bons resultados. Tenha uma boa visibilidade. Sempre que tiver oportunidade, além dos resultados apresente seus projetos e idéias, mesmo que informalmente.

    6. Seja uma pessoa otimista e bem-humorada. Ninguém gosta de rabugentos, aqueles profissionais cuja presença faz murchar até o pequeno cacto ao lado da mesa. Pessoas otimistas e bem humoradas proporcionam um ambiente agradável e irradiam bem- estar a todos à sua volta.

    7.Faça um bom planejamento de onde pretende chegar. Qual situação que almeja profissionalmente, e tenha paciência. Tudo acontecerá ao seu tempo desde que, obviamente, você direcione seus esforços para realizar-se, conforme o planejado.

    8.Saiba trabalhar sua imagem.Uma roupa espalhafatosa, ou mesmo casual demais, pode comunicar a idéia de que o sujeito é desleixado, desorganizado, inconseqüente ou rebelde. Mas vale pecar pelo excesso de sobriedade do que pela falta dela.

    Quem ainda não faz seu Marketing pessoal, é bom começar logo, pois como já vimos, é muito importante para a carreira profissional e para o desenvolvimento pessoal.

    Fonte: http://comoserumprofissionaldesucesso.blogspot.com/